Carmen Lúcia: 'O Judiciário é um só no Brasil'
Encerramento do XI Encontro Nacional do Poder Judiciário ocorreu hoje em Brasília. Evento definiu as metas nacionais para os tribunais em 2018
21/11/2017 20:35:39

Cármen Lúcia faz a defesa da unidade do Judiciário e a valorização da magistratura
Cármen Lúcia faz a defesa da unidade do Judiciário e a valorização da magistratura
Cármen Lúcia faz a defesa da unidade do Judiciário e a valorização da magistratura

Ministra Cármen Lúcia recebeu presidentes dos cinco TRFs, entre eles o desembargador federal Thompson Flores


A presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, finalizou o XI Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília, com o anúncio das Metas Nacionais para os tribunais do País em 2018, uma defesa da unidade do Judiciário e a valorização da magistratura. “O Judiciário é um só no Brasil; não temos vários poderes judiciários”, disse a ministra Cármen Lúcia ao agradecer aos magistrados de todo o País pela participação na elaboração das metas do Judiciário. O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores, participou do encontro no dia de hoje (21/11). O corregedor regional da Justiça Federal da 4ª Região, desembargador federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, também esteve presente.

Para a ministra, o juiz brasileiro é um servidor público extremamente valoroso, cuja presença se impõe pelas demandas da sociedade. “Não se imagina que, em uma comarca que não tenha um juiz, o cidadão se sinta tão seguro quanto naquela que tem.” 

A jurisdição e a certeza de que o direito ameaçado e lesado terá uma resposta necessária são a garantia da prevalência da Constituição e da democracia”, disse. 

Para Cármen Lúcia, a tarefa exercida pela magistratura não é fácil e, muitas vezes, não compreendida. “Por isso mesmo, é preciso que cada vez mais se valorize o juiz brasileiro, seja ele de primeira ou de segunda instância”.

O ministro Dias Toffoli, vice presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ressaltou a confiança que a sociedade deposita no Poder Judiciário e que não pode ser  decepcionada. “A sociedade nos cobrará cada vez mais essas três premissas que são a transparência, que precisa ser aperfeiçoada, a eficiência e a responsabilização”. 

Dias Toffoli também lembrou que o Poder Judiciário vem sendo demandado cada vez mais para resolver não só litígios entre particulares, ou entre os cidadãos e o Estado, mas para resolver questões de maior complexidade no que diz respeito às questões sociais, éticas, econômicas e políticas. 

Aumentar os casos solucionados por meio da conciliação, priorizar julgamentos de processos relativos à corrupção e à improbidade administrativa, assim como fortalecer as redes de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher estão entre os próximos objetivos definidos pelos magistrados brasileiros para os diversos ramos da Justiça. “O CNJ, desde a sua criação, vem demonstrando a importância desse trabalho de sistematização das metas”, diz o ministro.

 As Metas Nacionais representam o compromisso firmado anualmente pelos presidentes dos tribunais brasileiros com o objetivo de melhorar a prestação da Justiça. Voltada a todos os segmentos de Justiça, as duas primeiras metas nacionais estabelecem o julgamento de maior quantidade de processos de conhecimento do que os distribuídos naquele ano (Meta 1) e o julgamento dos processos distribuídos até 2013 e 2014 (Meta 2). Veja aqui a integra das metas.

Encontro com os presidentes dos TRFs

Durante a tarde de hoje, a ministra Cármen Lúcia recebeu os presidentes dos cinco TRFs do país. O desembargador Thompson Flores, que preside a 4ª Região, participou do encontro, que ocorreu na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília, durante uma pausa do XI Encontro Nacional do Poder Judiciário.

Com informações da Agência CNJ de Notícias




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