Gilson Langaro Dipp nasceu em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, no dia 1º de outubro de 1944. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, foi diplomado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1968. No mesmo ano começou a exercer a advocacia, sobretudo nos ramos do Direito Cível, do Trabalho, Comercial, Administrativo e Penal. Também ministrou aulas de Direito Civil na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Após vinte anos de militância na advocacia, mediante o decreto presidencial de 22/3/1989, publicado no DOU de 27/3/1989, Gilson Dipp foi nomeado para o cargo de juiz do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Integrando a composição original da Corte foi empossado na mesma data em que foi inaugurada a nova Casa de Justiça, 30 de março de 1989. Em abril assumiu a presidência da 3ª Turma, e em junho tornou-se membro efetivo do Conselho de Administração do TRF4. Ainda no mesmo ano presidiu a Comissão de Regimento Interno do Tribunal, integrou a comissão destinada a elaborar o edital do primeiro concurso público para provimento de cargos de Juiz Federal Substituto da 4ª Região e presidiu a comissão para coordenar sugestões dos magistrados ao anteprojeto da Lei Orgânica da Justiça Federal de 1º e 2º Graus, além de acompanhar a tramitação da referida Lei no Congresso Nacional.
Passou a integrar o Conselho da Justiça Federal a partir de 21 de junho de 1993, quando foi assumiu a presidência do TRF da 4ª Região, cargo que exerceu até 21 de junho de 1995. No biênio seguinte, Gilson Dipp representou a Justiça Federal junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul, em vaga reservada a membro do TRF4.
Nomeado para o preenchimento de vaga decorrente da aposentadoria do ministro Américo Luz, integrou o Superior Tribunal de Justiça (STJ) a partir de 29 de junho de 1998. De 2007-2009 desenvolveu as atividades como Coordenador-Geral da Justiça Federal junto ao CJF. Foi provado, por unanimidade, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, para o cargo de corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), biênio 2008-2010. Presidiu a Comissão da Reforma do Código Penal. Foi o primeiro coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), entre maio e setembro de 2012, quando precisou se afastar por motivos de saúde. Em agosto de 2012 assumiu a vice-presidência do STJ.
Aposentou-se no cargo de ministro do Superior Tribunal de Justiça em 25 de setembro de 2014.